Rádio Vidreira, Ep. 25 - Tudo o que você precisa saber sobre ferragens de alumínio!
A partir da década de 60 quando Blindex e Santa Marina começaram a inserir no mercado Brasileiro os vidros temperados, o material alumínio também passou a ser muito presente na vida do vidraceiro principalmente através de dois tipos de perfis, os trilhos e os perfis U. Esses perfis eram e ainda são fundamentais para estruturar e vedar janelas de correr e box de banheiro.
Porém, nos primórdios do vidro autoportante aqui no Brasil, a ideia inicial para a maioria dos envidraçamentos era que os vidros fossem fixados diretamente nas alvenarias através de ferragens de latão e vedações com delicados cordões de silicone transparente. O fato é que no decorrer dos anos os perfis de alumínio começaram a ser introduzidos junto aos vidros temperados. Isso ocorreu devido à dificuldade de se alcançar um acabamento perfeito entre vidro e alvenaria, conforme mandava os manuais de instalação de Blindex e Santa Marina, já que esses manuais não previam as constantes irregularidades dos acabamentos dos vãos confeccionados artesanalmente pelos pedreiros Brasileiros. Para amenizar esse problema os vidraceiros começaram a utilizar perfis de alumínio como uma opção de acabamento ou molduras para absorver as imperfeições das alvenarias e também aumentar a tolerância das folgas dos vidros que antes eram mínimas.
Logo em seguida, nos anos 70, o conceito de fachada cortina ou Grid deslanchou no Brasil e o alumínio foi o material fundamental para viabilizar esse tipo de envidraçamento, já que nesse caso o mais aconselhado é o vidro laminado float, que não tem resistência mecânica para ser fixado através de (ferragens) furos ou recortes realizados diretamente no vidro, como é o caso do vidro temperado.
Atualmente o mercado vidreiro evoluiu muito e o material alumínio está cada vez mais presente na vida do vidraceiro, seja como perfis, tubos, trilhos, acessórios e mais recentemente como ferragens, já que o latão se tornou um material inviável para essa finalidade. O fato é que essa migração do latão para o alumínio na confecção de ferragens para vidros temperados tem acarretado alguns infortúnios e o vidraceiro precisa estar atento em vários detalhes que permitirão que ele se adapte a essa nova fase do mercado sem sofrer prejuízos.
Para aprender mais um pouco sobre essa novidade, conversamos com uma empresa pioneira na arte de transformar alumínio em ferragens para vidro.
Clique na imagem abaixo e escute agora mesmo o que o Cleverson Bruno da PACRE disse para nós nesse bate-papo!
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